Translate this blog into any language...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O problema da marmita...


Oi, 

Começo o blog de hoje falando de um problema que a Carol (minha esposa) está enfrentando recentemente. Ela mudou de local de trabalho. O local antigo tem um desses restaurantes a quilo caros, mas que por 10 ou 15 reais daria para comer um prato saudável de salada e carne, ou seja, uma refeição light. O local novo é mais barato e como se fosse um serviço de catering oferecido pela empresa. 

O problema todo é que o barato não tenta ser bom, ou tenta fazer coisas simples e baratas com qualidade pelo que ando ouvindo... eu nunca tinha ouvido falar em Omelete a Milanesa... ????? ... como assim??? Você faz uma omelete e depois passa ela no ovo, na farinha e frita de novo???

Bem por essas e outras acho que vou ter que começar a fazer algumas marmitas para ela levar... e aqui o primeiro prato que fiz ontem: Quiche Lorraine.

É fácil de fazer, pode ser comida a temperatura ambiente (aliás como a maioria das quiches) e é fácil de ser transportada.    

Segue a receita aí com uma fotinho do resultado final.

Quiche Lorraine

Ingredientes
Para a massa:

i)                    1 xícara de farinha de trigo
ii)                   1 colher de chá de sal
iii)                 2 gemas
iv)                 150g de manteiga

Para o recheio:

1)      200g de queijo (prato ou mozzarela) picados
2)      200g de presunto picados
3)      Páprica a gosto
4)      4 ovos
5)      Sal e pimenta a gosto
6)      1 xícara de creme de leite fresco
7)      Parmesão para cobrir o recheio

Como preparar:

Misture todos os ingredientes da massa em uma vasilha até obter uma massa homogênea que se solte da vasilha, se necessário adicione aos poucos um pouco mais de farinha.

Abra a massa em um tabuleiro que solte o fundo, faça com que a massa fique uniformemente distribuída e com uma borda que possa segurar o recheio. Não há necessidade de untar a forma. Faça furos com um grafo na massa e pré-asse a mesa por 10 minutos em fogo médio.

Pique o queijo e o presunto e misture ambos com um pouco de páprica picante a gosto. Numa outra vasilha bata os ovos, a creme de leite, sal e pimenta a gosto. Nessa mistura também pode ser acrescido uma colher de iogurte natural que dá mais leveza ao recheio.

Depois que a massa estiver pré-assada, forre seu fundo com a mistura de queijo e presunto e depois cubra com a mistura de leite e ovos. Cubra todo o topo com queijo parmesão ralado e coloque no forno por mais 10 minutos em fogo médio e depois diminua o fogo até que esteja pronta.

Para ver se a quiche está pronta, balance a mesma e veja se seu centro está firme. Caso o centro esteja meio mole ainda, ela deve ficar mais um tempinho no forno.

Espero que vocês gostem dessa receita. Além de ser ideal para levar para o trabalho, ela serve bem como entrada em qualquer ocasião.

Abraços e até a próxima.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Faca de Cerâmica... Será que é uma boa?


Olá pessoal!Bem, resolvi hoje escrever um pouco sobre equipamentos na cozinha. Como esse ano eu fui um bom rapaz e me comportei muito bem, a Carol (minha esposa incrível) me deu alguns equipamentos de cozinha. Dentre eles, uma faca de cerâmica que há muito tempo eu queria. 
A faca de cerâmica é uma faca feita de cerâmica muito dura. Muitas vezes feita de dióxido de zircônio (ZrO2, também conhecido como zircônia). Estas facas são geralmente produzidas por pó seco de zircônia pressionando e transformado por meio de sinterização (processo em que se une estruturas cristalinas em pó através de um tratamento térmico) em estado sólido. A lâmina resultante é amolada num disco giratório coberto com pó de diamante. Esta borda muito raramente precisa ser amolada novamente, pois a dureza desse material está acima do aço e abaixo do diamante. 


Facas de cerâmica não corroem em ambientes agressivos, não são magnéticas, e não conduzem eletricidade. Sua resistência a ácidos fortes e substâncias cáusticas, e sua capacidade de manter uma aresta de corte por mais tempo do que as facas de metal forjado, as tornou  uma ferramenta adequada de culinária para cortar carnes desossadas, legumes e frutas. 

Essas facas também têm como aliado o fato de não alterarem o gosto dos alimentos por não sofrerem o processo de oxidação que facas normais de aço sofrem.

Vou usar essa faca nos próximos pratos que for cozinhar e ao longo do tempo vou passar minha impressão sobre ela.

Fica a dica!

Não podia deixar de agradecer a Carol... Obrigado Carolzinha!!! 

Fontes: Wikipedia e site da Kyocera... que significa Kyoto Ceramics!!!



domingo, 25 de dezembro de 2011

A tradição de Natal - Ravioli Romagnoli in Brodo


Queridos amigos, 


Feliz Natal para todos! 

Resolvi mostrar hoje um pouco do que preparamos no Natal. O prato mais tradicional de casa é o famoso Ravioli Romagnoli in Brodo (no caldo). O mais legal desse prato não é o prato em si, mas reunir toda a família na cozinha e se divertir cozinhando e montando os raviólis. Passei toda a infância participando da festa na cozinha e levo essa tradição em frente até hoje em dia.


A receita é a seguinte:

Para a massa:

i)                    1 kg de farinha de trigo
ii)                   8 ovos
iii)                 1 copo de agua morna
Para o recheio:
iv)                 100g de mortadela tipo Bologna
v)                  100g de lombo de porco
vi)                 100g de presunto cru (Prosciutto Crudo)
vii)               50g de peito de peru
viii)              20g de manteiga
ix)                 150 g de Queijo tipo Parmesão (Parmigiano Reggiano) raldado
x)                  2 ovos
xi)                 Sal. Pimenta e Noz Moscada ralada


Corte o lombo de porco e o peito de peru em quadrados. Frite-os numa frigideira com a manteiga por 10 minutos.  Passe a mistura no processador ou moedor de alimentos, juntamente com o presunto e mortadela, coloque o produto final dentro de uma tigela, incorpore os ovos, sal, pimenta, noz-moscada a gosto e o queijo. Misture os ingredientes bem para obter uma mistura homogénea.

Prepare a massa deitando a farinha em uma tábua ou em superfície lisa. Despeje no centro da farinha os ovos e um pouco de água e amasse energicamente por aproximadamente 15 minutos até que a mistura fique firme e suave. É possível que essa quantidade de massa seja mais que o necessário para o recheio. 


Abra a massa com o rolo de pastelaria ou com a máquina especifica para esse fim (ver foto anexada). Normalmente costumo abrir ate o modo mais fino. Com o auxílio de uma ravioleira (tambem com foto em anexo) cubra a mesma com a massa esticada, encha de recheio e tampe com outra parte da massa. Passe o rolinho e retire os raviolis prontos. Depois disso coloque na geladeira para que sequem e fique mais facil de quebrá-los para que sejam cozidos no caldo de carne.  

Cozinhe os raviolis no caldo de carne ou de galinha e sirva como uma sopa. Como a massa eh fina e feita em casa os raviolis cozinham bem rápido e normalmente sobem quando já estão cozidos (ver foto). Sirva quente com parmesão ralado.  A tradição permite que se coloque um pouco de vinho tinto no caldo no próprio prato. 

A receita acima é talvez originalmente a que mais se assemelhe ao que a “nonna” fazia na Itália. Porém, em casa fazemos de uma maneira mais simples e usamos um pedaço de carne bovina, que fica a escolha de cada um para fazer o recheio junto com o lombo de porco. Utilizamos também uma linguiça calabresa ao invés de presunto, peito de peru e da mortadela pelo fato do mesmo já ter um gosto bastante forte.

A receita acima foi retirada de livreto La Cucina Della Nonna – Trenta Ricette della Tradizione Emiliano Romagnola (ver abaixo).

Espero que aproveitem essa receita e se divirtam fazendo raviólis. Em outras ocasiões irei postar outros tipos diferentes de recheios e outras maneiras de servir raviólis.

Até a próxima.









quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Fugindo dos Ovos Mexidos... O Omelete de Cogumelos

Fiz essa receita num café da manhã em algum dia de 2011 (não lembro quando). Queria fazer um café da manhã diferente e fugir do simples omelete ou de ovos mexidos como vínhamos fazendo há um tempo nos domingos de brunch. A receita é do Chef Michel Roux, com um toque meu.  

Aí vai a receita do mestre Roux, depois no preparo falo onde alterei a receita:
Ingredientes
i)        2 colheres de sopa de  manteiga
ii)      2 - 3 ovos
iii)    100 gramas de cogumelos Paris, fatiados
iv)    1/4 molho de salsinha picada
v)      Sal e pimenta, a gosto

Preparo

Para preparar os cogumelos, salteie os mesmos numa frigideira pequena com a manteiga e adicione  um pouco de sal e a  salsinha picada à mistura. Assim que a água, que os cogumelos soltarem, secar eles estarão prontos.
Para preparar a omelete, bata os ovos com sal e pimenta. Nessa parte, eu acrescento uma colher de creme de leite (pode ser o fresco ou o de caixinha). O creme de leite vai dar  leveza para a omelete. Esquente outra frigideira pequena antiaderente e quando ela estiver quente passe um pouco de manteiga no fundo. Coloque os ovos batidos e cozinhe por 5-10 segundos ou ate a mistura que fique bem firme no fundo. Comece a raspar as bordas em direção ao centro  para deixar o omelete solto e para que fique mais fácil virar. Acrescente os cogumelos salteados no meio da omelete e vire metade dele sobre a outra metade. Cozinhe por mais algum tempo ate adquirir a consistência da sua preferência e sirva. 

Para fazer uma omelete mais mole cozinhe por 1 minuto. Para uma omelete mais firme 1 ½ minuto e para um omelete mais bem passado aproximadamente 2 minutos.

Descrito acima parece fácil, mas a verdade é uma só, não é tão fácil controlar temperatura, ovos, panela etc. Eu acho inclusive que omelete é uma arte à parte na culinária. Mas com a prática, acho que podemos chegar a perfeição. Esse prato tem sido bastante feito lá em casa sempre que tenho alguns cogumelos Paris sobrando na geladeira. 

Servi com croissants, mini francês com queijo e para acompanhar um pouco de cream cheese e tomates-cereja. A decoração é por conta de cada um. Se sobrar um pouco de cogumelos salteados, coloque-os sobre a omelete como fiz também. A minha decoração também levou pequenas rodelinhas de alho-poró sobre a omelete. 

Esse prato faz uma diferença ao ser levado como café na cama!!!  Vejam o resultado final abaixo e aproveitem.



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Primeiro post :) Gnocchi de Batata com Tomates-Cereja e Rúcula!

Olá, esta é a minha primeira experiência com blogs. Até alguns dias atrás eu era apenas um leitor da internet. Agora, eu estou tentando deixar a minha marca por aqui. Vou começar postando algumas receitas que tentamos, testamos e aprovamos ao longo de 2011 e assim que testarmos coisas novas vamos colocá-las intercaladas a receitas de 2011.

Muitas das receitas serão algumas combinações de receitas de alguns livros, com outros livros, com receitas de família e até mesmo de programas de TV como competições entre chefs. Sempre tentarei colocar todas as fontes utilizadas e alguns comentários de quando as preparei.

A primeira receita é de Gnocchi de Batata com Tomate-Cereja e Rúcula que preparei em casa apenas para mim e minha esposa há alguns meses atrás.

Os ingredientes são os seguintes:

i) 500g de gnocchi de batata
ii) 200g de tomates-cereja
iii) 2 dentes de alho
iv) 2 colheres de sopa de azeite
v) sal e pimenta
vi) uma pitada de açúcar
vii) 1/2 molho de rúcula
viii) queijo parmesão em lascas

Para preparar siga os seguintes passos:

1. Cozinhar os gnocchi em água fervente (tem que estar fervendo mesmo).
2. Corte os tomates ao meio.
3. Corte o alho em rodelas bem finas
4. Salteie o alho no azeite em uma frigideira grande
5. Adicione os tomates e polvilhe com sal, pimenta e a pitada de açúcar
6. Junte os gnocchi cozidos
7. Adicione a rúcula.
8. Mexa a mistura com levez ate que a rúcula fique levemente murcha.
9. Sirva imediatamente com queijo parmesão.

Para preparar os gnocchi, eu sigo uma receita de família muito simples. São 400g de farinha para 800g de batatas e sal. Cozinhe as batatas com casca. Depois de cozidas descasque-as e passe no espremedor de batatas. Em uma superfície lisa, misture a farinha ate formar uma massa com consistência boa e que não grude na mão. Se precisar adicione mais farinha aos poucos. Faça uma cobrinha, corte em quadrados que pareçam um pequeno travesseiro e passe esses pequenos travesseiros no garfo de modo que fiquem com a marca do garfo no lado de fora e com uma concavidade dentro (num próximo post vou colocar umas fotos desse procedimento). Isso ajuda os gnocchi a cozinhar. Ao colocá-los na agua fervente eles irão afundar, e quando subirem para a superfície significa que já estão bons, retire com uma escumadeira e reserve para seguir as etapas acima.

A escolha da batata para o gnocchi é fundamental e pode significar seu sucesso ou seu fracasso... até hoje não descobri uma técnica ideal para escolher batatas, mas assim que eu descobrir com certeza vou postar aqui. As batatas em teoria devem ser farinhentas e não devem conter muita água.

Algumas receitas adicionam um ovo a receita do gnocchi, mas lá em casa que eu me lembre da minha época de ajudante de cozinha não se colocava ovo e assim sigo essa tradição.

Essa receita foi retirada do livro "A Enciclopédia da Cozinha" editada por Patrik Jaros e Guenter Beer da Parragon Books.

O resultado final vocês podem ver abaixo!

Nos próximos dias vou postar outras receitas de 2011. Espero que vocês gostem do blog, comentem, critiquem, deêm sugestões e me contem também suas experiências na cozinha.